domingo, 24 de junho de 2012

São João no Mato do Tição

Mato do Tição ou Matição é uma comunidade quilombola localizada no município de Jaboticatubas, há 70 km de Belo Horizonte. Lá, realiza-se anualmente a "festa da fogueira de São João", que tem como ponto mais importante a passagem de pessoas descalças sobre as brasas que se formam a partir da fogueira erguida para a reza e o levantamento do mastro na noite de 23 para 24 de junho.
O ritual acontece à meia noite e ao som do candombe. Segundo a tradição, somente os que possuem muita fé conseguem atravessar as brasas sem queimar os pés. É uma das poucas tradições religiosas ligadas aos santos de junho ainda mantidas em Minas Gerais.  


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sabará no final do século XIX




foto de xerox do original tirado nos anos 80 do século XX, estando o  original em péssimo estado de conservação na época.


O jornal " A folha de Sabará" circulou no final do século XIX e início do século XX. Funcionou numa typographia à rua do Rosário nº5, Sabará-MG, tendo como proprietário o Sr Antonio de Paula Pertence Junior e como colaborador o escritor Avelino Foscolo ( nascido em Sabará 1864 e falecido em Belo Horizonte em 1944), circulava aos domingos.
Essa manchete de capa datada de 27/05/1888, muito nos desperta a atenção por mostrar a morosidade das comunicações naquele tempo. Vejam que somente após 14 dias da assinatura da Lei Áurea, o ato foi noticiado em Sabará! 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um olhar belorizontino para a Serra do Curral


 Foto tirada de um viaduto na Av. Cristiano Machado, bairro Sagrada Família.
Na infância,
do alpendre da casa de meus pais,
avistei ao longe a Serra do Curral.
Já adolescente,
comecei a observá-la mais de perto, 
sempre que a caminho da escola, 
descia no ônibus,
beira linha horto florestal.
Na juventude,
experimentei de perto a sensação, 
de subir aquele monte de minério
escalando o ponto de entrada
para a terra natal.
Hoje adulta,
enxergo com dificuldades a Serra do Curral.
De repente,
subiu o morro milhares de casebres,
de um lado,
enquanto do outro desceram  mansões.
E o pior de tudo ...
tenho as vistas embaçadas
pelos aranhas-céus que me impedem de ver
ao longe, a Serra do Curral.


A Serra do Curral é o limite leste do município de Belo Horizonte. Seu nome está ligado a "Curral Del Rei", antigo nome da localidade onde foi construída a cidade.
Sua altitude varia de 1.100 a 1.350 m, sendo o ponto culminante o Pico Belo Horizonte a uma altitude de 1.390 m. Em 1955, passou a abrigar torres de transmissão de televisão, iniciando o seu processo contínuo de degradação seguido pela especulação imobiliária e pela atividade mineradora.
Foi escolhida em 1995 como símbolo da cidade de Belo Horizonte, concorrendo com a Igrejinha e a Lagoa da Pampulha.
Sei que a situação atual da Serra já não faz tanto jus ao título de símbolo da cidade, mas para quem ela é da terra, ela tem um lugar especial no coração!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Caminhos do Ipê Rosa - Praça da Liberdade/BH

A praça está florida!
De frente ao prédio imponente
há um brilho cor-de-rosa. 
E ao longe parece renda.


Numa visão de ótica,
árvores tamanhas
quase tocam o infinito,
sob imponentes aranha-céus.




E colorem!
Alegram.
Buscam a atenção
dos que ali pisam.

Como um tapete,
estendem suas flores
num rosa vívido,
caídas ao chão.


Enfeitam a calçada. 
Encobrem as fachadas.
Entre um carro e outro
dão abrigo caladas.


Destacam-se na paisagem
de praça das mais agitadas,
e quase sem jardim,
nesse outono de passagem.


Basta olhar para o céu 
e logo os enxerga.
A bela criação de Deus
estendida feito um véu!



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Praça Sete, centro de Belo Horizonte,12 /10/1977.

Um incêndio destruiu o prédio onde funcionava a livraria "REX", a mais famosa (e conceituada?) da cidade.
Não houve vítimas. O trabalho do Corpo de Bombeiros pôs fim às chamas que atraiu uma multidão apavorada com aquela cena pouco comum numa cidade que ainda se firmava como um grande centro urbano.

Fonte: http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/11320.html. 
Anos depois ... Veja o que existe no lugar! Um prédio moderno com vidros escuros onde funciona a sede um grande banco.
E o Pirulito, quem nem ali estava, voltou a ocupar o seu lugar. Já falei sobre ele aqui:  http://anabelajardim.blogspot.com.br/2010/10/o-mais-famoso-monumento-de-bh.html

 google imagens atribuída a Bernardo Gouvea

sábado, 9 de junho de 2012

Não julgue pela aparência


Da última vez que estive em Diamantina, passando pelo Beco da Tecla ( nº12), me chamou a atenção uma loja no que seria um porão (?) de um dos sobrados daquela descida para a praça do Mercado dos Tropeiros.
Despertei para os tecidos empilhados na porta, o que me sugeria ser uma loja de tecidos ou armarinho especializado em artigos para costura. Coisa já meio escassa aqui na Capital e que ao meu ver mereceu um registro para a posteridade. Não tive curiosidade de adentrar o estabelecimento para averiguar o que havia em seu interior. Parei, fotografei e segui observando outras curiosidades do beco.
Hoje, fui avisada de que uma emissora de TV estava reprisando um programa sobre a cidade de Diamantina e corri para assistir.Tamanha foi a minha surpresa ao ver o apresentador adentrando o estabelecimento que julguei ser, uma simples loja de tecidos! Imaginem que na verdade o local é uma alfaiataria, a " Alfaiataria do Jonas", famosa e tradicional aos habitantes da cidade. Tanto pelo trabalho do alfaiate, quanto pela transformação que ali dentro acontece quando ao final do expediente se fecham as portas.
De acordo com a entrevista dada ao trilhas-do-sabor (http://www.facebook.com/trilhasdosabor/info)       o local se transforma num (bar) cantinho de confraternização entre o Jonas e seus amigos, regada ao que ele chama de "suco de cana" e tira gostos variados. 
Lição aprendida: não julgue pela aparência.   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Corpus Christi em Sabará 2012



O dia ontem amanheceu ensolarado aqui em BH. Logo cedo segui para Sabará, distante uns 20 Km daqui. Cidadezinha do século XVIII que mantém muitas das tradições herdadas da religiosidade católica portuguesa. Para mim, uma enorme chance de ouvir banda de música em procissão, apreciar os trajes e paramentos tradicionais usados nessas cerimônias e de fotografar os lindos tapetes coloridos, além de rezar é claro. Não sou beata, mas tenho minhas devoções.
A surpresa foi que, os tapetes confeccionados na noite anterior foram destruídos por uma chuva que caiu na cidade na madrugada. Então, quando cheguei vi parte do restou e o que deu para ser reconstruído pelos artesãos enquanto o padre celebrou a missa campal.
Claro que isso não tirou o brilho da festa, aliás, levou ao improviso com outras alternativas como tapetes de tecidos enfeitados com flores naturais e muitas toalhas e colchas nas janelas do casario nas ruas por onde a procissão passou.


 






quarta-feira, 6 de junho de 2012

Como o tempo passa!


Novamente agradeço primeiro a Deus por nos dar disposição e saúde para manter firme esse espaço. Em segundo lugar agradeço aos amigos e visitantes que por aqui sempre passam para nos prestigiar.  

"Todo mineiro tem um trem de ferro apitando nas veias, uma montanha brilhando nos olhos e uma banda tocando nos ouvidos". Jorge Fernando dos Santos.

Assim sou Eu! E não me imagino diferente...