domingo, 30 de outubro de 2016

Mangas? Ôba!!!

 

Há dias venho percebendo que as mangueiras estão ficando coloridas. O calor facilita o amadurecimento das mangas. Essa fruta tão comum no Brasil, apesar de não ser da terra (nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as filipinas e introduzida com sucesso no Brasil), tem gosto e cheiro que agrada muita gente.
Eu estou nesse time! Adoro mangas. Pode ser qualquer uma, mas a ubá eu deixo para o último caso. Só mesmo na falta de outra, pois além de pequena,  ela não tem linhas. 
Gosto de sentir os dentes apertados em linhas. É uma sensação de voltar ao tempo de criança, quando as mangas de supermercado eram desconhecidas e ficávamos à espera dessas deliciosas mangas caseiras que amadurecem no fundo do quintal. 
São tantas: sapatinho, espada, ubá, coração de boi, rosa, coquinho, e vários outros nomes e formas ...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Sabará: tricentenária igrejinha de Nossa Senhora do Ó

Igreja de N S do Ó.


Informações oficiais sobre a igreja.

Casa no largo da igreja de N S do Ó - antigo conjunto habitacional de trabalhadores da extinta Cia Belgo Mineira.



quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Cenas do cotidiano urbano



Todos os dias elas ocupam a calçada. E nem adianta reclamar que estão atrapalhando a passagem ... Da mesma forma que aparecem, desaparecem, em segundos, feito mágica enquanto o Sol também se esconde.
São de micro mercados ao ar livre onde se encontra de tudo um pouco. Banca de biju, de doces, de roupas, CD e ... nem vou terminar a lista. Para todos os gostos e bolsos! 
E de freguês em freguês, o tempo passa e a vida segue refletindo malabarismos diante da falta de emprego.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Namoradeiras

Namoradeiras à venda numa loja de artesanato em Congonhas-MG

Com o avanço do comércio de artesanato nas cidades históricas houve a divulgação das famosas bonecas de gesso ou barro em forma de bustos de mulheres negras e mulatas utilizadas para enfeitar varandas e janelas.

Não existe uma explicação definitiva para a origem de tal costume, antes apenas das cidades do interior, nem a exatidão do seu atual alcance em terras brasileiras.Nas últimas décadas tanto a produção como o consumo tem se tornado um vício no cenário turístico. Se esse costume um dia foi mineiro, hoje já se tornou nacional.

Possuir o busto de uma figura feminina decorando uma janela, balcão ou varanda é hoje um motivo de vaidade, mas nem sempre foi assim. Há algumas décadas, uma mulher enfeitada na janela era visto como a representação da falta de recato. Consideremos que são figuras representativas de uma época na qual as moças de família "não punham o nariz para fora da janela" para arrumar namorados. Suas vestes e enfeites evidenciam esse jeito mais livre de ser.

Segundo Helena Brandão, em seu artigo Janelas da liberdade, "tais peças decorativas guardam o registro de um tempo em que as mulheres dependiam quase exclusivamente desse ambiente para ter contato com a rua [...] as mulheres brancas, pois as negras circulavam pelas ruas, eram consideradas peças e não pessoas, e as índias, selvagens.

Quando surgiram os primeiros núcleos urbanos, as mulheres se inteiravam dos acontecimentos através das frestas das varandas, muitas cobertas de muxarabiê (tipo de treliça). 

Com a saída dos muxarabiês de cena durante o Primeiro Reinado – o que contribuiu para a comercialização do vidro pelos ingleses –, as varandas, e posteriormente as sacadas, passaram a ser não apenas num posto de vigília, mas também de exposição. A mulher passava a poder ser vista.

Nesses poucos momentos, os rapazes aproveitavam para cortejar as moçoilas com a prática do “namoro do bufarinheiro” ou do “namoro do escarrinho”.A socialização promovida pela varanda entre a mulher e os rapazes que passavam na rua rendeu a este espaço a fama de ser um local inapropriado para as donzelas.

Somente a partir da segunda metade do século XX é que a varanda deixa de lado sua “má reputação”." 

Enfim, novos tempos. Novas energias e pensamentos. E não é que essas meninas são lindas!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaá! Tem alguem aqui?

Depois de quase dois anos sem postar, resolvi voltar a blogar. Não sei ao certo o que me deixou distante desse meu cantinho querido. Seriam tantas as explicações e ou desculpas que prefiro dizer apenas: voltei!

Aos poucos espero receber também o retorno das inúmeras visitas que recebi aqui. Afinal, são vocês queridos amigos leitores que me ajudam a tornar vivo esse espaço. 

Pra começo de conversa quero deixar uma imagem que por si já diz metade do que eu escreveria sobre o lugar.

Imagem do altar-mor da Igreja de N S da Piedade, na Serra da Piedade, Caeté-MG